Prevenção do câncer do intestino

O câncer de intestino é o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres em todo o mundo, ficando atrás apenas do câncer de mama nas mulheres e câncer de próstata nos homens. Entretanto, o câncer do intestino tem uma grande chance de cura quando é realizado o diagnóstico precoce.

Como acontece a prevenção?

A maioria dos cânceres se dá a partir de uma predisposição genética. Mas podemos adotar hábitos saudáveis como atividades físicas regulares, alimentação saudável, eliminando cigarro e bebida alcoólica em excesso. Também é muito importante detectar o câncer. Sabemos que pessoas com mais de 45 anos têm mais predisposição para formar um câncer e, por isso, precisam passar por exames preventivos com mais frequência.

Exames de prevenção

Sabemos que mais 75% dos cânceres colorretais (intestino grosso e reto) começam com uma lesão benigna, chamada pólipo, que demora cerca de 10 anos para se transformar em câncer. Por isso, é muito importante a prevenção. A prevenção pode ser feita de forma simples, buscando vestígios de sangue nas fezes por meio do “teste de sangue oculto”, quando se coloca um reagente em contato com as fezes. No entanto, esse exame pode ter muitos falsos positivos e falsos negativos, por reagir com outras substâncias que não são sangue ou existir uma lesão que ainda não esteja sangrando. A outra opção, que é a mais eficaz, é a colonoscopia que, além de examinar todo o intestino grosso, permite retirar os pólipos que são diagnosticados durante o exame.

Quais são os sintomas?

Os pólipos e o câncer precoce do intestino geralmente não dão sintomas. Eventualmente podem apresentar sangramento, mas é mais comum ocorrer sintomas em tumores mais avançados. O sinal que mais chama atenção é o sangramento percebido nas evacuações. Deve-se ter cuidado quando o hábito intestinal muda, quando há estufamento ou dor na barriga, emagrecimento e anemia.
Se você tem parentes de 1º e 2º graus que tiveram câncer no intestino, especialmente com menos de 50 anos, deve procurar seu médico mais precocemente para se informar pois pode haver risco de, além de o câncer ser genético, ser hereditário. Quem já retirou pólipos deve fazer acompanhamento regular, segundo orientação médica. Quem tiver doenças que podem aumentar a chance de aparecimento de câncer do intestino, chamadas precursoras, como a retocolite ulcerativa ou a doença de Crohn com mais de oito anos de diagnóstico, também deve ter mais atenção com a prevenção. Sempre que surgir um sintoma relacionado ao intestino, especialmente sangramento e mudança persistente do hábito intestinal, procure o seu médico. Devemos ter medo da doença e não dos exames que porventura se façam necessários!